domingo, 22 de dezembro de 2013

Hubble, A Última Missão

Por que falar de um telescópio num blog que se propõe a buscar a evolução individual do ser humano?
Porque, já que cada ser humano está ligado intrinsecamente ao Universo e "é Um com ele", o fato de se intentar abrir uma concepção mais ampla do que é o Universo, e o que é  fazer parte dele, abre o leque de compreensão e portanto de possibilidades de evolução para cada um, dependendo, é claro, do seu intento e das suas circunstâncias.
Em 1929, vejam vocês há quanto tempo, Edwin Powell Hubble, revolucionou a Astronomia ao constatar que o Universo estava se expandindo. Passados alguns anos ele conseguiu sensibilizar os representantes do stablishment científico a construir e lançar no espaço um telescópio móvel, fora da atmosfera desfavorável, para tentar provar sua afirmação.
Desde a concepção original, em 1946, a iniciativa de construir um telescópio espacial sofreu inúmeros atrasos e problemas orçamentários. Foi projetado e construído nos anos 70 e 80, lançado pela NASA - em 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery. Já recebeu várias visitas espaciais da NASA para a manutenção e para a substituição de equipamentos obsoletos ou inoperantes. Foi batizado em homenagem ao seu idealizador. 
Logo após o lançamento no espaço, o Hubble( em inglês Hubble Space Telescope – HST) apresentou uma aberração esférica no espelho principal que parecia comprometer todas as potencialidades do telescópio. Porém, a situação foi corrigida numa missão especialmente concebida para a reparação do equipamento, em 1993, voltando o telescópio à operacionalidade, tornando-se numa ferramenta vital para a astronomia. 
Ele é um satélite artificial não tripulado que transporta um grande telescópio para a luz visível e infravermelha. 
O telescópio é a primeira missão da NASA pertencente aos Grandes Observatórios Espaciais - (GOP - Great Observatories Program), consistindo numa família de quatro observatórios orbitais, cada um observando o Universo em um comprimento diferente de onda, como a luz visível, raios gama, raios-X e o infravermelho. Pela primeira vez se tornou possível ver mais longe do que as estrelas da nossa própria galáxia e estudar estruturas do Universo até então desconhecidas ou pouco observadas. O Hubble, de uma forma geral, deu à civilização humana uma nova visão do universo e proporcionou um salto equivalente ao dado pela luneta de Galileu Galilei no século XVII.
O telescópio também forneceu as primeiras imagens detalhadas e surpreendentes que ilustram como as estrelas nascem das nuvens de gás e poeira. O Hubble rastreou os fragmentos da supernova de mil anos que ainda se move pelo espaço a aproximadamente 5 milhões de quilômetros por hora, registrada pela primeira vez por astrônomos chineses no ano 1054.
Quando os cientistas direcionaram o Hubble para Júpiter, eles puderam ver em tempo real o efeito devastador de um cometa se chocando contra este volumoso planeta. 
Mas o telescópio de 12 toneladas será em 2020 perdido para sempre porque se movimenta lentamente em espiral em direção à Terra, e astronautas vão viajar ao espaço para consertar o Hubble antes de ele ser finalmente retirado de operação e mandado de volta à Terra
Ele já enviou à terra tanta informação que vai ser difícil digerir tudo na próxima década e ampliar mais ainda a nossa visão da formação e origem do Universo.
Após esse vídeo curto, a visão de cada um sobre o que é o Universo e a nossa jornada nele vai realmente mudar para mais real e melhor. Nossas concepções diminutas e mesquinhas sobre “quem sou eu”, e também “quais os meus direitos e minhas propriedades”, "qual a minha missão nesse Universo" vão parecer antiquadas. Mesmo porque nossa grande missão nesse universo é trabalhar duro, com humildade, e tentar evoluir. 
Vamos lá:





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