segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Quase morri. Voltei. Entendi... (9, de 10)

O Que é o Céu?
Uma das perguntas que fiz à Luz foi: “O que é o Céu?” E ganhei de presente um tour por todos os céus que foram criados: os nirvanas, os campos da fartura… passei por todos eles. Todos são criações feitas através de nossas próprias formas pensamento. Nós não vamos realmente para o céu, e sim, somos reprocessados. Mas seja o que for que criemos, nós deixamos parte de nós lá. É real, mas não é a alma toda.
Vi também o céu cristão. Espera-se que seja um lugar lindo: você fica na frente do trono, venerando eternamente. Eu tentei; é chato! Isso é tudo que vamos fazer? É infantil demais. Não quero ofender ninguém. Alguns céus são mais interessantes e outros muito chatos. Achei os céus dos povos ancestrais bem mais interessantes, como aquele dos índios norte americanos, com seus campos da fartura; os egípcios têm céus fantásticos. E existem tantos… Em cada um deles tem um fractal que é a interpretação particular de cada um, a não ser que você faça parte de um grupo de almas que acredita apenas no Deus daquela sua religião particular. Mas estamos todos juntos, como num mesmo estádio. Mesmo assim para cada um é diferente. E tem uma parte sua que você deixa ali. Morte é vida - não é céu”

Qual religião está certa?
“Perguntei para a Luz: ‘Qual é a melhor religião do planeta? Qual está certa?’ – E a mente de Deus amorosamente, disse: ‘Não importa’. Isto foi uma graça incrível. Significa que embora nos importemos, o poderoso Deus de todas as estrelas, diz: ‘Não importa em qual religião você está’. Elas vêm e vão, e mudam. O budismo não esteve aqui sempre, nem o catolicismo, e todos eles estão prestes a ficar mais iluminados.
E agora mais Luz está vindo para todos os sistemas. Haverá reforma na espiritualidade e será tão dramática quanto à Reforma protestante. Vai haver também um monte de gente brigando por causa disso, uma religião contra a outra, acreditando que só ela está certa.
Todo mundo pensa que é dono de Deus, as religiões e as filosofias, especialmente as religiões, que formam grandes organizações convictas de sua doutrina. Quando Deus disse: “Não importa”, entendi que é para a gente se importar, porque somos os ‘cuidadores’. É importante para nós, e é o que importa. O que temos então é uma equação de energia na espiritualidade. Em última instância, para Deus não importa se você é protestante, budista, ou o que for. Isso é apenas uma faceta do todo.
Adoraria que todas as religiões entendessem isso, e deixassem os outros serem. Não é o fim das religiões; estamos falando do mesmo Deus. Viva e deixe viver. Cada um tem um ponto de vista diferente; todos adicionam algo ao grande quadro; e todos são importantes.
Fui para o outro lado com um monte de medos sobre lixo tóxico, mísseis nucleares, explosão demográfica, florestas tropicais. E voltei amando cada problema. Amo a radioatividade e a nuvem em forma de cogumelo; esta é a mandala mais sagrada que manifestamos até agora, como arquétipo. Esta nuvem, mais do que qualquer religião ou filosofia, de repente nos levou a todos para outro nível de consciência. O fato de sabermos que podemos explodir o planeta 50 ou 500 vezes, finalmente nos fez perceber estarmos todos unidos neste momento. Durante certo período, eles têm que explodir mais bombas para que o entendamos. Até que comecemos a dizer: “Nós não precisamos mais disso”.
Neste momento estamos no mundo mais seguro que já existiu, e ele vai ficar ainda mais seguro. Voltei então amando a radioatividade, porque ela nos uniu. São coisas muito grandiosas. Como Peter Russel diria, estes problemas são agora "do tamanho da alma”. Você tem respostas do tamanho da alma? – SIM!
ATENÇÃO!: Você leu o capítulo 9 do ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi..."! Recomendamos ler desde o início da série - Introdução -  para fazer sentido. Boa leitura! 
AMANHÃ: Capítulo 10 - "Ecologia e meio Ambiente" (o último da série)

Nenhum comentário:

Postar um comentário